Caminho com o tempo pela estrada,
Quando encontro uma bela flor.
O seu aromailude-me, pretende ser segurada.
Mas é apenas atracção, não provoca um único ardor.
Sigo em frente e brilha um diamante.
Sozinho, abandonado, faz-me um pedido:
Quer que seja seu amante.
Mas ser amante sem amar... Só me tornaria um sofrido.
E o caminho continua. E torna-se quente.
Uma estrela cai a meus pés, inflamada.
Oferece-me o seu calor na condição de lhe ficar rente.
Mas eu procuro aquele puro. E este dele nada.
Vou. Mas paro... Não por um buraco ou um muro.
O cheiro, o brilho, o ardor...
Aquilo que procuro. Tudo junto, tudo puro!
Oh! Finalmente encontro o Amor.
És tudo que passas diante de mim.
Acendes-me por dentro e por fora.
E mais o teu perfume. Deixas-me assim.
Louco por ti. Louco para de tudo fazer agora.
domingo, 21 de agosto de 2011
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Não
É bom saber-nos acompanhados quando não há mais ninguém
É bom olhar pela janela e sentir o cheiro do além
É bom saborearo espaço, esqueces que existe tempo
Olhar para o terraço, abraçar o pensamento
Olhar para baixo e sentir a festa de alguém,
Beijarem-nos os olhos, bebendo as lágrimas do desdém
E há alguém? Não importa, é bom sentir e poder
Esquecer que existe porta, tentar e perceber
Escrevendo-se fica tora, lendo-se fica por entender
Não dá prazer, não te dá a mão
Tira-te o querer, esvazia-te a visão
E olhando lá para fora sabes que tens um mundo
Sozinho ou acompanhado, não te pára um segundo
E quando abres os olhos e esticas os dedos, o braço, o tronco, a sensação
Sente-lo tão pequenino e abraça-lo no coração
Ouves um latir, sentes o apoio desse camião
E quando acordas do sonho, esqueces que existiu, partiu e voltas ao jogo da solidão
É bom olhar pela janela e sentir o cheiro do além
É bom saborearo espaço, esqueces que existe tempo
Olhar para o terraço, abraçar o pensamento
Olhar para baixo e sentir a festa de alguém,
Beijarem-nos os olhos, bebendo as lágrimas do desdém
E há alguém? Não importa, é bom sentir e poder
Esquecer que existe porta, tentar e perceber
Escrevendo-se fica tora, lendo-se fica por entender
Não dá prazer, não te dá a mão
Tira-te o querer, esvazia-te a visão
E olhando lá para fora sabes que tens um mundo
Sozinho ou acompanhado, não te pára um segundo
E quando abres os olhos e esticas os dedos, o braço, o tronco, a sensação
Sente-lo tão pequenino e abraça-lo no coração
Ouves um latir, sentes o apoio desse camião
E quando acordas do sonho, esqueces que existiu, partiu e voltas ao jogo da solidão
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