A noite gasta-se nos meus olhos
Perco-me dentro do escuro
E agarro-me a haste das quimeras
E vou de gatas por de baixo de seu manto...
A nuvem solitária da madrugada
Descalça-me a astucia que de mim fizeram
E a noite pede-me fogo...
Asas soltas...
E eu ardo por dentro do silêncio...
Arfando incompleto...
Gasto sua força
Num corpo vazio...
O dia demora, e o amor também
E se noite é so ausência de claridade
O amor sou eu próprio
Está muito frio, e a noite cai devagarinho...
Até amanhã...
segunda-feira, 7 de março de 2011
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