sábado, 18 de junho de 2011

Num Abraço!

Tantas vezes te perguntei
Se querias ser a minha miúda!
Vezes sem conta
Precisando de uma razão
Para entrar em teu mundo!
Tantas vezes te pedi
Para me perguntares
Como é amar-te!
E quando o amor
Parece ser afinal
A única conclusão
De que eu sou culpado
Queria então envolver-te
Em meus braços, abraçar-te
Ser um abrigo para ti
Proteger-te dessas duvidas
Que por vezes assustam!
Na verdade, sabes...
É também este medo insano
De um dia te perder
E ao ter-te assim...
Apertadinha contra mim
Escutando o teu coração,
Batendo contra o meu,
Esse medo esfuma-se
E apenas fica a certeza
De quanto te quero a meu lado!

Por vezes a tua forma de agir
Faz-me questionar o que para ti sou!
E por vezes nem consigo
Suportar os teus fingimentos
Nem manter a minha pose!
De tanto querer ser parte
Das coisas que fazes,
De tanto te querer
Parte de mim também!
Por vezes, eu sei,
Exijo-te tempo de mais
Do teu pouco tempo,
Que tento roubar!
Talvez mesmo assim,
Seja tempo de menos
Para mim!
E quando em pavor sonho
Que te vais embora,
Acordo suando à tua procura,
E aperto-te fortemente
Em meus braços
Ansiando por ti!

Sabes? Também preciso
Muito do teu abraço,
E das poucas vezes que
me envolves-te assim
Senti-me abrigado
De todos os males do Mundo,
Senti um fogo
Tomar conta de mim
E segredas-te depois
Ao meu ouvido
O quanto me amavas
E sabes, o Mundo de repente
Ficou tão pequeno!
E o meu coração
Não coube mais em meu peito!
De tanto que por ti sinto
E que guardo nele!

Afinal, que mais posso dizer?
Deixa-me envolver-te
Nos meus braços, amando-te!
Vem, deixa-te ficar,
Anicha-te aqui neste ninho!
Não saias mais deste abrigo
Que para ti construí!
Não fujas deste novelo
De amor em te quero redar!
Fica para sempre aqui!
Porque preciso tanto,
Tanto de te amar,
Como de te beijar!

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