quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Preciso de ti

Preciso de ti, agora, amanhã, para sempre
Preciso de ti como o céu das estrelas
Não sei o que seria sem ti, preciso de ti verdadeira e eternamente!
Preciso de ti para me conseguir levantar
Preciso de ti para a minha vida funcionar
Preciso de ti com a intenção de te amar
Preciso de para os prazeres da vida desfrutar
Simplesmente reparei que sem ti não consigo respirar!
Sem ti a minha vida já não tem significado
Contigo a meu lado tudo se torna mais simples esses grandes momentos a teu lado!
Oh.. Do que me lembro coisa do passado, felicidade ou ilusão?
O que torna isto bonito é amar com intenção
Lembro-me dos tempos que fecho os olhos e só a ti te vejo
Um Homem que te deseja, que te quer de volta, que contigo se importa, tudo o que te disse era (e é verdadeiro), AMOTE!
É verdade apenas te peço, volta para mim
Não imaginas o quanto preciso de ti!
Cada vez que olho para a lua imagino-me contigo ao luar, à beira mar trocando carícias, beijos, sussurando-te ao ouvido 'Amote, desejo-te, és perfeita, estou apaixonado por ti!'
Junta-te a mim e completa-me!
Consigo-te imaginar comigo, é um sonho e espero que possamos voltar ao momentos felizes que esperam por nós.
Apenas preciso de ti...

domingo, 21 de agosto de 2011

És mais que três em um

Caminho com o tempo pela estrada,
Quando encontro uma bela flor.
O seu aromailude-me, pretende ser segurada.
Mas é apenas atracção, não provoca um único ardor.

Sigo em frente e brilha um diamante.
Sozinho, abandonado, faz-me um pedido:
Quer que seja seu amante.
Mas ser amante sem amar... Só me tornaria um sofrido.

E o caminho continua. E torna-se quente.
Uma estrela cai a meus pés, inflamada.
Oferece-me o seu calor na condição de lhe ficar rente.
Mas eu procuro aquele puro. E este dele nada.

Vou. Mas paro... Não por um buraco ou um muro.
O cheiro, o brilho, o ardor...
Aquilo que procuro. Tudo junto, tudo puro!
Oh! Finalmente encontro o Amor.

És tudo que passas diante de mim.
Acendes-me por dentro e por fora.
E mais o teu perfume. Deixas-me assim.
Louco por ti. Louco para de tudo fazer agora.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Não

É bom saber-nos acompanhados quando não há mais ninguém
É bom olhar pela janela e sentir o cheiro do além
É bom saborearo espaço, esqueces que existe tempo
Olhar para o terraço, abraçar o pensamento
Olhar para baixo e sentir a festa de alguém,
Beijarem-nos os olhos, bebendo as lágrimas do desdém
E há alguém? Não importa, é bom sentir e poder
Esquecer que existe porta, tentar e perceber
Escrevendo-se fica tora, lendo-se fica por entender
Não dá prazer, não te dá a mão
Tira-te o querer, esvazia-te a visão
E olhando lá para fora sabes que tens um mundo
Sozinho ou acompanhado, não te pára um segundo
E quando abres os olhos e esticas os dedos, o braço, o tronco, a sensação
Sente-lo tão pequenino e abraça-lo no coração
Ouves um latir, sentes o apoio desse camião
E quando acordas do sonho, esqueces que existiu, partiu e voltas ao jogo da solidão

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Os dias cinzentos

Como os dias cinzentos cá dentro
São iguais
Aos dias cinzentos lá fora,
Porquê não fugir?

Anda comigo!
Os teus olhos pedem que fuja contigo,
Pedem que te abrace,
Que te beije,
Que te leve,
Onde tantos dias tens sonhado que te leve.

Que te leve,
Que não voltemos
Porque afinal,
Ninguém nos quer aqui.
Nem eu me quero aqui sem ti.

Vamos fugir então meu amor!
Minha linda e destemida companhia!
Meu triunfo, minha infinita pequenez,
Meu deserto, seco, cansado de ser eu, só eu.
...meu amor!
Meu amor,
Meu amor...
Daremos de comer à nossa loucura
Ao nosso louco amor, ao vento
Para que nos leve.
Daremos de beber o nosso amor ao mar
Para que nunca seque,
Para que nunca pare de dançar
Para que eles não nos apanhem,
Meu amor.

sábado, 18 de junho de 2011

Num Abraço!

Tantas vezes te perguntei
Se querias ser a minha miúda!
Vezes sem conta
Precisando de uma razão
Para entrar em teu mundo!
Tantas vezes te pedi
Para me perguntares
Como é amar-te!
E quando o amor
Parece ser afinal
A única conclusão
De que eu sou culpado
Queria então envolver-te
Em meus braços, abraçar-te
Ser um abrigo para ti
Proteger-te dessas duvidas
Que por vezes assustam!
Na verdade, sabes...
É também este medo insano
De um dia te perder
E ao ter-te assim...
Apertadinha contra mim
Escutando o teu coração,
Batendo contra o meu,
Esse medo esfuma-se
E apenas fica a certeza
De quanto te quero a meu lado!

Por vezes a tua forma de agir
Faz-me questionar o que para ti sou!
E por vezes nem consigo
Suportar os teus fingimentos
Nem manter a minha pose!
De tanto querer ser parte
Das coisas que fazes,
De tanto te querer
Parte de mim também!
Por vezes, eu sei,
Exijo-te tempo de mais
Do teu pouco tempo,
Que tento roubar!
Talvez mesmo assim,
Seja tempo de menos
Para mim!
E quando em pavor sonho
Que te vais embora,
Acordo suando à tua procura,
E aperto-te fortemente
Em meus braços
Ansiando por ti!

Sabes? Também preciso
Muito do teu abraço,
E das poucas vezes que
me envolves-te assim
Senti-me abrigado
De todos os males do Mundo,
Senti um fogo
Tomar conta de mim
E segredas-te depois
Ao meu ouvido
O quanto me amavas
E sabes, o Mundo de repente
Ficou tão pequeno!
E o meu coração
Não coube mais em meu peito!
De tanto que por ti sinto
E que guardo nele!

Afinal, que mais posso dizer?
Deixa-me envolver-te
Nos meus braços, amando-te!
Vem, deixa-te ficar,
Anicha-te aqui neste ninho!
Não saias mais deste abrigo
Que para ti construí!
Não fujas deste novelo
De amor em te quero redar!
Fica para sempre aqui!
Porque preciso tanto,
Tanto de te amar,
Como de te beijar!

Numa dança

Teu sorriso cheira a dança
E ri a cada passo
Com cada amasso
No compasso...
E a música nos balança
Vamos naquela dança?
Em que os olhos falam
E o corpo pede
O aconchego de um sonho
Seja num passo acelerado
Ou num abraço apertado
Coração com coração
E teu sonho bem plantado
Num beijo adocicado
Como os teus olhos doces
Sonhando amanhãs dançantes
Na palma da mão de um desejo,
Escrito no plano de voo
De uma borboleta
Escrevendo em tons rosáceos
O teu nome no Céu de Abril
Saltitando de flor em flor
Até roubar o meu amor!

Um sentimento chamado Amor

Quatro pés, duas passadas
Marcam trilhos paralelo
Na seca areia, no salgado mar
Banhados pela luz da Lua.

Duas bocas, um beijo
Que aquece a noite fria
Numa praia vazia
Ao sabor das ondas

Dois corações, um sentimento
Vício recíproco, um abraço
Mais longo que o tempo
Mais forte que o espaço.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Poesia

Por vezes desejamos exprimir-nos, mas pegamos em papel e caneta e nenhuma palavra conseguimos escrever. Pois é quando menos esperamos que pousamos uma pena em pergaminho e as frases se constróem, fluindo num mar infinito de sentimentos. Mas a poesia é de todos, as belas palavras estão em todos os corações e em todas as almas.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Funeral de um Amor...

Já me secaram as lágrimas,
Todas desperdiçadas,
Como este amor dorido,
Que alguém esqueceu,
E deitou fora como coisa pouca...
Mas não eu...
Ainda recordo sem querer,
Em amargos pesadelos.
Tempos que foram parte
De um doce sonho,
Que alguém impio, apagou!
Já fiz o enterro deste amor,
Deixei-lhe mil flores,
E um ria de lágrimas...
Num caixão forrado a ouro!
Carpi minhas mágoas,
Pela última vez,
De joelhos me despi,
Da minha maior ilusão!
Ainda uso o luto,
Mas aos poucos,
Quero aprender de novo
A rir, a respirar,
Quero de novo voltar,
A sentir o sangue correr...
E o frio do desespero,
A amargura da saudade,
Que aos poucos,
Se tornem no calor,
Da esperança,
Na doçura de um sorriso,
Daquela que eu sei que existe,
Que um dia será,
Uma nova razão,
Para eu voltar a viver...
E nesse dia vestirei,
A minha roupa mais garrida,
E farei brinde à nova vida!
Que eu sei que há de vir!
E então, as flores em meu jardim,
Voltarão de novo a flurir!
E a flor mais bela,
Podem crer que será ela...
Aquela que ainda um dia,
Eu sei que irei amar...
Como se fosse a primeira,
E que há de ser a última!

Em Silêncio...

Adoro o silêncio de um beijo teu
Vivo da luz de um sonho,
De criança...
Do sussurro de uma esperança
Incontida nas paredes da mente,
De um anjo!
Espero pelo teu olhar
Percorrendo-me,
Traçando rumos em mim!
Para sentir na pele
As tuas expectativas!
Quero escutar, com a alma,
As palavras que nunca me dirás
Porque não serão precisas...
Ler de teus lábios,
Com o coração,
Tuas fantasias mais impossiveis!
Sentir teu sorriso de olhos fechados,
Dançando ao ritmo do teu respirar!
Nada mais me faria sentir
Mais intensamente
A fúria da vida, pulsando
Do que o que pressinto
Nos sentimentos que deixas
Nesta alma sem salvação,
Ou que enfim, talvez apenas
Por ti possa ser salva!
Assim o ouses...


Look in the mirror!!
(and there you will find me!)

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Como um poema!

Como um poema,
Tiras-me a respiração!
Com curvas assim,
Soltas-me a inspiração!
Como um rosa,
Singela e selvagem,
Teu cheiro me inflama,
E esse perfil,
De fera à solta,
Tira-me do sério,
Ai esse cabelo!
Revolto e solto,
Ondulado ao vento,
Solto um ai, um lamento!
Ai quem me dera!
Prender essa fera!
Sentir bem de perto,
O teu coração!
Provar o sabor,
Do teu lindo sorriso!
Fazer-te render,
A tudo o que sinto!
Só de olhar,
Só de pensar...
E perder o tino,
Pois claro, que desatino!
Não foi difícil,
Olhar para ti,
Tem esse efeito...
O difícil depois,
Foi terminar...
Porque de ti...
Jamais me iria cansar,
E podes crer,
Que custa a valer,
Ter mesmo de acabar

Esta é a história de um amor

Todas as flores que te puder comprar!
Em todas as noites sem fim!
Creio que já me estou a passar!
Mas não faz mal, mesmo assim!

Esta é a história de um amor.
De um homem que enlouqueceu de dor,
E em todas as noites de festa,
Dança até esqeucer, nada mais lhe resta!

Naõ se cansa de dançar e com o amor sonhar,
Mesmo que já tenha perdido o seu par...
Meu amor! Creio que já perdi a razão!
E agora, apenas me resta esta doce ilusão...

Na pista estarás sempre a meu lado,
Teu corpo no meu entrelaçado,
Mesmo que para pagar, apenas a loucura,
Seja a minha eterna factura...

No virar das tuas costas

Foi no virar de costas
Do último adeus,
No dia em que de vez,
Partiste e me levaste,
Toda a razão de viver,
Que perdi finalmente,
O último sopro
De uma esperança,
Cega que teimava
Em querer viver!
Razão única era essa,
Para o meu ténue respirar,
No receio de desequilibrar,
O fio da navalha,
Pendente sobre o amor,
Que ainda existia,
Talvez numa dimensão
Que nunca poderás tocar!
Contudo com o teu gesto,
Que considero louco,
Injustificado e surdo...
Guilhotinaste de vez,
A última razão,
Que eu ainda reservava,
Para poder sorrir,
Quando o sol nascia...
Agora... resta-me a noite,
A morte em vida,
Que vai tomar conta,
Da minha alma,
Agora moribunda...
Como Pilatos,
Lavas as tuas mãos,
De um sangue,
Tão quente e vermelho,
Que nem por instantes,
Pensas-te quanto iria jorrar...
Sê feliz, no teu caminho,
De alegre trituradora,
De carne para canhão...
E que nunca caias ao chão...
Como a mim me atiraste...
Sem honra nem glória,
Com um golpe sujo,
Sem misericórdia!

É como...

É como um sonho,
Mas mal sonhado,
É como um gosto,
Tão inesperado,
É como um choro
Tão desesperado.
É como um fim,
Não desejado!
Ou como o principio
A ferros arrancado!
Não há amanha,
E o ontem morreu!
E nada mais resta,
Senãon uma brecha,
Por onde o Sol,
Espreita o dia!
Eu sei que nada disto,
tem um sentido,
Tal como a morte,
É apenas o começo,
Que daqui parta,
Louco à desfilada,
Como um lobo,
Solitário na pradaria,
Como um grito surdo,
Ecoando na alma,
Acendo esta chama,
Que não ilumina
Que arde em silêncio,
Um meu monumento
Erguido em sofrimento,
Um cego lamento,
Sem fim, nem limite,
Um grito de amor,
Que fique no vento!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Levantar-me-ei de novo!

Agarro-me a ti como se fosses vidro moído
Cada toque cortando mais fundo que o último
Sei que devia até a tua lembrança apagar
Mas parece que até tenho gosto em sangrar!

Beijos envenenados prenderam-me nesta prisão
A minha vida ficou desfeita nesta insatisfação
E não consigo com esta necessidade terminar
Este vicio infindável que alimento sem cessar!

Anjos em fogo
Caindo do céus,
E o Céu e o Inferno
Vão arder esta noite!
Coberto pelas cinzas
Gritarei pelo teu nome,
E saindo sas chamas
Levantar-me-ei de novo!

Corre para as sombras onde tu escondes
Daquilo que eu mais desejo, tu só foges!
Nada mais é sagrado e tudo está errado!
Mas eu continuo ainda a isto agarrado!

Nenhuma tentação será o meu pecado!
Tudo o que eu queria era ter-te a meu lado!
Foste protistuta de um amor, e foste paga em demasia!
Paguei com meu coração por uma víbora vadia!

Só te digo uma coisa, a ti cabra sem perdão!
Não mereceste nunca o meu sagrado coração,
E pagarás por isso nem que seja no Inferno,
O teu sofrimento só poderá mesmo ser eterno!

Abraça-me!

"Todos nós precisamos de um tempo
Longe um do outro" ouvi-te dizer...
"Todo o amor precisa de umas férias,
Em separado" continuaste dizendo...

Abraça-me agora, por favor!
É tão difícl dizer "Desculpa!"
E queria tanto dizer-te "Fica!"!
Nem me imagino vivendo sem o teu amor!

Depois de tudo pelo o que passámos,
Irei te recompensar, prometo-te!
E depois de tudo o que foi dito e feito,
Tu és a parte de mim que não poderei perder!

Naõ consigo suportar que o meu corpo
Esteja longe de ti, nem por um só dia,
Naõ quereria nunca que a distância,
Fosse o que existiria entre mim e aquela que amo!

Seja lá onde for, quando chegarmos, iremo saltar!
Ninguém no verá, porque só nós, lá iremos estar!
Na realidade, sabem bem que isso não importa,
Abraça-me, quero já levar-te, para o resto da nossa vida!

À Procura

Por vezes ao procurares o amor
Talvez ele pareça estar tão perto...
Mas estará talvez bem longe...
Já pensaste que por vezes
Uma miragem pode ser tão real,
Mas nunca a conseguirás tocar?
E que até pode ser um eco,
A voz que pareces escutar?
E o pior de tudo é aquele cego
Que só vê o que quer ver,
E o surdo que nada escuta...
Pensando tudo ouvir!
Não basta olhar com a vista,
Se não se sente com o coração,
Não basta desejar um ser,
Se ele nãp te quer conhecer...
Será que o amor de ti se esconde?
Ou será que tu só o queres ver,
Aonde ele nunca esteve...
Ou em que nunca poderá ter?
Olha por cima do ombro,
Aonde o olhar se perde,
Escuta com a tua alma
Lê com o coração.
As pistas são tão claras...
Não te deixarei tropeçar,
Existem uns braços esperando-te,
Desde o momento em que acredites
Que a verdade é mais do que vês,
E por vezes bem mais do que julgas...
Naõ julgues, acredita... e dá apenas o passo
Que te falta, para teres o que procuras...

O amor é uma guerra!

Sou um homem
Tentando entender
A razão pela qual
Me perdi neste Mundo!
No passado
Estava cego
E não vi os sinais,
Apanhado na tua teia
De pura mentira!

É demasiado escuro para dormir
Demasiado tarde para rezar,
Demasiado difícil de alcançar
Demasiado para poder ser salvo!

Já foste antes o meu amor
E agora és minha inimiga
A paixão virou ódio e por tua culpa
Até vale a pena tornar o ódio minha causa!
Hei-de reescrever a história
E deixaraás de existir para mim!
A partir do dia em que cruzaste a linha
Descobri que o amor é uma guerra!

A vida passa ferozmente
Mais rápida que o relâmpago
E desfaz-me em mil pedaços
Sem tempo de dizermos "Adeus!"

Demasiado assustado para correr
Demasiado orgulhoso para me esconder
Demasiado longe para cair
Demasiado alto para subir!

Baixei minhas defesas
Abri-te a porta de par em par
Dei-te tudo o que desejavas
Até não te poder mais dar!
E ainda ssim, dei-te tudo!
E disseste que era tudo ou nada!
Para ti era só um jogo!
Um jogo que nunca perdeste!

Mas eu vou reescrever as regras!
E por-te onde tu mereces ficar!
No sitio onde todas as pérfidas
Como tu merecerão sempre estar!

Por Medo

Muitos dizem que o olhar diz tudo,
Que através dos olhos se vê a realidade.
Que basta um indivíduo, seja surdo ou mudo,
Para desvendar se lhe dará ou tirará a felicidade.

O olhar a mim traz-me cegueiras
Tempestades de areia que me impedem de ver,
Chuvasque apagam fogueiras,
Nevões que levam vestígios e memórias do meu ser.

Vejo apenas os teus olhos, que brilham além do diamante,
Aqueles que me impedem de te compreender.
E sem desvendar esse segredo, caio ofegante...
Deixo de procurar pois o medo persegue-me a correr.

Este amortalha o desejo da realidade ter conhecimento.
Contento-me em imaginar que não seria bom saber.
Tornas-te então parte dos sonhos que não terão acabamento.
Ainda não sei o que me és, pois morreu o Querer...

Tenho medo

Tenho medo... Porquê?
Deixa estar eu conto não é segredo

Tenho medo de acordar e não te ver,
Não te ter para me aquecer os olhos
Tenho medo de sair da cama
Olhar para os lençois e nem ver lama
Tenho medo de sair porta fora e ver que não estás lá
Ver-te na névoa, ver-te em tudo menos cá
Tenho medo de olhar para mim e estar sozinho
Não te ter perto de mim para me dar carinho
Tenho medo de caminhar por terra e mar
Fugir daqui por mesericórdia, para conseguir ganhar
Tenho medo de entrar na escola e não conseguir aprender
Olhar para os livros e nada poder ler
Tenho medo do futuro que me exige o saber
Conhecer as rimas do mundo quando ele nem sabe ser
Tenho medo de entrar num campo e ter todos lá menos tu
De ter a companhia do calor, dos nervos do teu olhar ausente, frio e cru
Tenho medo de nunca mais sorrir
Ter de adormercer e nunca mais partir
Tenho medo de acordar um dia e não saber onde me enfiar
Tenho medo de te ter, tenho medo de te amar
Tenho medo de te magoar, sorrirei e em vão fazer-te chorar
Tenho medo de dizer o que tenho, tenho medo de escrever
Tenho medo de te perder, tenho medo, sim, de tudo o que existe
Tudo o que fluíste desde que me quiseste conhecer...

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Amizade

Há que aproveitar a vida
Viver todos os bons momentos,
Não ficar a pensar no que já passou,
Porque é tempo que perdemos.

O que já passou não volta,
Temos de seguir em frente,
Podemos sentir alguma revolta,
Mas ficar a moer o passado é tempo perdido estupidamente.

Às vezes é difícil,
Há sempre qualquer coisa que não nos deixa avançar,
Para isso existem aqueles amigos,
Aqueles em que podemos confiar, pois "Amigo é aquele que confia".

Se neles podemos confiar,
Temos que com eles conseguir desabafar,
Pois são eles que nos iram ajudar,
E com isso mais alegres conseguiremos ficar.

Esses grandes amigos moram no meu coração,
E não pode ser coisa pequenininha,
Pois de todos temos de nos lembrar.

Os amigos são a melhor coisa da vida,
Com eles podemos sempre contar,
Eles longe de ti nunca poderam estar,
Porque no coração eles sempre têem de morar.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Rumo para a Morte

Saudades do tempo que deixei cair
Como migalhas do que devorava
Sem realmente saciar.
E as muralhas que ergui
Quando nao precisava de proteção
Só me isolaram do que verdadeiramente
Queria alcançar.
O horizonte que desenhei no firmamento
Sempre foi visão turva e ingénua
Do que devia ter como objectivo.
E tu ficas-te sempre a ver
Se eu olhava.
Nada disses-te
Nem tentas-te
Impedir os meus erros.
Limitas-te te a observar
A minha auto-destruição
Bem patente no meu leve
E derrotado sorriso.
Ficas-te à espera,
Em profundo silêncio e trsiteza
Por testemunhares a minha morte,
No teu abismo, que eu me virasse
Para trás por te sentir cair
A cada passo que dava no sentido oposto.
A minha marcha começara com o aniquilamento
Da esperança.
Sem ela podia ser livre.
Nada querer, nada esperar.
Só livre.
E no entanto para ti,
Presa na gravidade do teu abismo
Era tudo o que tinhas.
Mas, se houvesse um "mas",
Todos os homens seriam capazes
De ver as suas costas,
Todas as mulheres teriam
Uma corda de segurança
E todos escolheriam o rumo perfeito
Para a sua morte.

Prece do Fogo

As centelhas são divinas
As chamas pertencem aos homens.
Assim gritava enquanto
Via o império a arder.
Mas agora tudo era fogo
Incessante e as centelhas
Ficavam escondidas pela loucura
Das chamas que se tornavam mais altas.
A água não apagava,
Fervia e evaporava-se
Num escasso intervalos de segundos.
Os corpos são cinzas
E as almas vento
Cercado continuei a recitar
A prece do fogo
Até me tornar nele.

Morte

Morte
Quase sempre incopreendida
Algumas vezes escondida
Sempre muito reflectida
Algo que toda a gente receia,
Mas que ninguém pode evitar
Algo que nos assusta,
Mas que algum dia nos irá levar.
Triste, inevitável e assutadora,
São alguns dos adjectivos que a podem caracterizar,
Mas, não existirá algo de positivo na morte?
Sim, ensina-nos a amar.
A Morte faz-nos sofrer,
Ajuda-nos a crescer
A Morte ensina-nos a dar valor à vida,
A Morte ensina-nos a viver.

Condenado a Condenar

Continuas a chamar
Quem não quer ir ter contigo.
Todos tentam fugir
Para encontrarem apenas paredes
Que os prendem até que chegues
Num labirinto tão grande como as possibilidades.
O trilho de folhas
Deixado por alguns vais desaparecendo
Pois vais limpando
Todos os vestígios de quem chamas com o tempo.
Revoltas os seres
E intalas a angústia que te pertence
No fundo só queres
Dois dedos de conversa e uma chávena de chá
Mas os teus dedos
São frios ao toque e o chá já não faz mais sentido
Nessa altura,
Remotas o teu trabalho. Mestre do chamamento.

Ausência de Luz

A noite gasta-se nos meus olhos
Perco-me dentro do escuro
E agarro-me a haste das quimeras
E vou de gatas por de baixo de seu manto...
A nuvem solitária da madrugada
Descalça-me a astucia que de mim fizeram
E a noite pede-me fogo...
Asas soltas...
E eu ardo por dentro do silêncio...
Arfando incompleto...
Gasto sua força
Num corpo vazio...
O dia demora, e o amor também
E se noite é so ausência de claridade
O amor sou eu próprio
Está muito frio, e a noite cai devagarinho...
Até amanhã...

Amar ou Ser Amado

Se pudéssemos escolher apenas uma alternativa...
O que seria mais importante?
Amar ou Ser Amado?
Por mais que pensemos...
Fica realmente dificil encontrar uma resposta...
Mas podemos tentar...
Vamos pensar qu a alternatica escolhida fosse Amar...
Como é bom Amar...
Sentir o coração a bater mais forte...
As mãos firas e trêmulas... as pernas fracas...
O sorriso nos lábios...
Sim, porque o sorriso faz parte do amor e como faz!
Quando amamos, temos o privilégio de sorrir mais...
Sorrimos até quando estamos parados, com o pensamento longe...
Sorrimos das próprias lembranças que esse amor nos traz...
E muitas vezes, quando nos damos conta...
Estamos lá, não importe aonde...
Mas estamos com o sorriso nos lábios...
Até mesmo no meio de um trabalho...
Quem olhar para nós... provavelmente nao vai
Entender nada...
Mas, se essa pessoa também já amou
Alguma vez na sua vida...
Ah, com certeza vai entender porque estamos assim... e vai sorrir
Também só de se lembrar como ela
Já ficou um dia assim por causa do amor...
Quando pensamos na pessoa amada,
Uma enorme sensação de leveza
Vai tomando conta do nosso corpo...
Da nossa mente... da nossa alma... assim, sem pedir licença...
Mas é uma sensação tão maravilhosa que não importa, ela é tão boa que nao precisa mesmo de pedir licença...
Pode ir entrando e tomando
Conta do nosso ser...
Sensação de plenitude...
E, agora, vamos pensar na outra escolha...
Ser amado...
Como é maravilhoso também saber que existe alguém que nos ama...
Que se importa conosco...
Que se preocupa com tudo o que nos possa acontecer...
Que teme que nos aconteça algo de errado...
A pessoa que nos ama está sempre vigilante...
Tentando nos proteger de situações
Que poderiam nos magoar, e
Consequentemente magoar a esta pessoa também, sim, porque não
Podemos nos esquecer de tudo o que foi dito anteriormente sobre amar...
Quando somos amados, se algo de
Errado nos acontece, o ser que nos
Ama sofre muito com isso,
Talvez spfra mais do que nós mesmos
Poderíamos sofrer...
O ideal seria escolher as duas alternativas
Amar e Ser Amado
Mas isto é privilégio de quem já aprendeu
Muito com o amor, já cresceu
Muito com ele, e por isso talvez até
Consiga entende-lo melhor...
O ideal seria:
Amar sem sufocar... Amar sem aprisionar...
Amar sem cobrar... Amar sem exigir...
Amar sem reprimir, simplesmente Amar...
E
Ser Amado sem se sentir sufocado...
Sem se sentir aprisionado...
Sem se sentir cobrado...
Sem se sentir exigido...
Sem se sentir reprimido...
Simplesmente Ser Amado!

Pois do que nos adiantaria Amar sem Ser Amado
E Ser Amado sem Amar?

Quando Fala o Coração

Quando fala o coração
Cala a voz do disparate
Patética voz sem noção
Sem emoção, sem arte
Poucas palavras
Porque asas se soltam no silêncio
Silêncio que fala em amor
Amor ao qual me amarras
Porquê palavras gastas?
Porquê a mesma canção?
Dou-te sentimento, porque gostas
Quando fala o coração

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Doce Feiticeira

Doce feiticeira
Dos meus sonhos,
Enfeitiça-me de novo,
Uma vez mais!
Com o teu mágico sopro!
Canta a ladainha,
Prepara a poção,
Rouba-me a alma!
Arranca-me o coração!
Doce feiticeira,
Doce sonhadora,
Sê minha dona
Por uma noite!
Ou por todas elas...
Desta em diante,
Apenas o queiras,
Serei teu novo diamante,
Brilhando para ti,
Enriquecendo-te de amor!
Serei teu escravo,
Amante louco sem pudor!
Doce feiticeira,
Cura-me esta doença!
Louca dependencia,
Do teu beijo, do teu corpo,
Do teu toque, do teu sopro!
É este desejo louco..
De estar contigo,
Mais que só um pouco...

Palavra Não Dita

E é por isso que te chamo
No espaço, para mais ninguém
Se atrever a ouvir o teu nome.

E procuro-te no escuro,
És a estrela mais brilhante,
A que sempre me guia quando estou perdido.

No meu distante chamamento,
No teu distante ouvir,
Uma palavra ecoa por todo o universo,
Uma palavra jamais dita
Para os outros ouvirem.

Encontras-me no escuro,
E o ponteiro da bússola, que aponta
Sempre para ti, gira sem parar.

E é por isso que te chamo
No espaço, por seres a única
Que ouve o meu chamamento.

Quero-te

Deixa-me revelar-te vezes sem fim. Milhares de verdades insustentáveis. Desejos incontáveis e imperdoáveis. Que queimam bem fundo, dentro de mim. Roço agora docementeo inefável, toco-te de leve. É incontrolável. São esses olhos que me chama, são os teus ais que me aclamam! Abraço-te, querendo ser novelo com paixão, mergunlho em teu cabelo castanho, macio, um caos de torvelinhos. Navego na ondas, descubro um caminho. Quero ser o dono do teu Céu! Se tu, rainha e dona já és do meu! Aperto o teu peito macio o pulsante, onde bate lougo um belo diamante. Nos teus lábios, sacio a minha sede. Como sabe bem prender-me na tua rede. Santa ou pecadora? És o meu Universo, és a rima, em qualquer meu verso! Mergulho em apneia nos teus montes. Viajante, explorador, voo sem asas. Plano sobre a fogueira, sinto as brasas, bebo o fogo do desejo, construo ponte. Atravesso este oceano num rompante. Em chamas derreto-me sobre ti, chuva de lava, ou cometa ardente? Galopando para um prazer sem fim. Em nossas bocas a loucura mata a fome. Todos, línguas, esgrimimos salivas viperinos, e esguos, sem controle. E o desejo é um lobo nas noites vadias. Rasgo-te a carne que meu varão pede. Ferro em brasa marcando-te o ventre. Ah! Doce o prazer! Infame a vontade de me perder e em ti encontrar realidade! Com toda a razão para que não me detivesse, nesta corrida para o abismo dentro de mim. Como se morresse e de novo renascesse, num eterno orgasmo, sem principio nem fim! Sou processo de um desejo que me habita, desta vontade, de quebrar o que nos limita! Cavalgarei teu corpo como alazão selvagem, cego e ofegante, suando na voragem! Minha besta está sem controle, ferá à solta, pedindo Sangue e amor à primeira dentada! Vem a meus dentes que ansiam pela caçada, toma-me em teu colo e aceita-me a revolta! Sabes tão bem quanto eu , como somos os dois, a causa e o efeito, o antes e o depois! E se é verdade que o futuro ainda não está escrito, sei que tudo o que tu disseres, nunca será mal dito, porque a tua voz é a melodia que mais quero ouvir. Até que o tempo, deixe para sempre de existir.

Não Interessa

Não interessa a razão porque te quero!
Não quero saber porque te amo assim!
Não me importam para nada os motivos pelos quais te vejo,
Pelos quais preciso de ti para ser feliz!
Não preciso de olhar ao microscópio este sentimento!
Detestaria sequer perder um segundo procurando, os porquês
Ou o sentido de assim de te amar!
Tudo o que quero é que saibas o quanto te quero!
Que te quero dia e noite, noite e dia!
Que a minha vida sem ti perde todo o encanto!
Que tu és a minha meta e a minha partida!
Que tu és o sol do meu dia,a lua da minha noite!
Que se sorrio ao ver uma andorinha
É por sonhar que um dia, ela me trará em suas asas
Um pouco do amor que perdes-te pelo caminho!
Que se tenho vontande de acordar pela manhã,
É porque sei que mais um dia vai passar,
É mais um dia para te amar!
Não preciso que me ames,
Para continuar, assim amando-te
Nem mesmo preciso de existir...
Porque se eu hoje morresse...
Este amor não morreria!
Ficaria eternamente nas palavras que te escrevi,
Nestes gestos soltos e loucos
Nesta ânsia de viver a vida que recusas,
Uma vida que era para a teu lado ser vivida!
E ainda assim, morreria feliz por te ter amado!
A frase que a ti te dedico todos os dias:
"Amo-te!"

Esta Noite

Esta noite quero partir
Encontrar o meu caminho e seguir
Quero ver as estrelas no ar
E sorrir sem pensar
Quero acordar
Quero ver os peixes a dançar
A lua cheia a rodar
Quero sentir a emoção
E voltar a dar-te a mão
O mar em que navego
E os sentimentos que não nego
Ensina-me a sentir
E sonhar para partir
Quero ver as ideias a saltar
Os sonhos a mergulhar
Acordar e ver-te
O sonho da emoção
Dá-me ilusão
Do que posso merecer
A noite vou aproveitar
Nela mergulhar
Nadar com os peixes e vencer
As estrelas no ar
Dizem-me para voltar
E voar no teu ser
Volto a sonhar
Espero não acordar
Pois já começo a ver
A noite acabou
E eu bem sei como começou
Já sei quem eu sou!

Felicidade

Bateu em minha porta
Vacilei
Não quis abrir
Pensei que fosse a saudade que me vinha a perseguir
Bateu de novo com força
Mas mais não insistiu
Desceu as escadas
E para sempre partiu
Partiu e na porta deixou escristas estas palavras fatais
"Eu sou a felicidade e não volto nunca mais".