sábado, 23 de junho de 2012

Amar

Hoje sinto-me diferente!
Hoje tenho vontade de sorrir,
De sem medos em frente seguir,
De tentar ser feliz sem receios!
De alcançar a felicidade através de todos os meios!
Hoje deste-me uma oportunidade e fizeste-me sentir importante...
Ontem havia uma saudade que hoje está tão distante...
E amanhã espero acordar para o mundo e para ti,
Com a mesma vontade que hoje tenho de te fazer feliz,
Com a mesma vontade de ter-te aqui!
Por isso o que espero da vida,
É que nada mude neste momento,
É estar a teu lado para sempre,
Contigo partilhar a brisa do vento,
A teu lado sentir o sol brilhar,
Caminhar contigo de mãos dadas...
E amar... amar... amar e só amar!

Espero-te... sempre...

Espero-te pela manhãzinha
Quanto o sol acorda e os sonhos
Cor-de-rosa, são substituídos
Pela realidade do dia à dia!
Vens num comboio, rápido,
Sem paragens intermédias,
De costa à costa do sentimento,
Repleto de imagens em movimento!
Imagens de amor, de desejo,
De sombras de luz e anseios,
Sorrisos tristonhos, e suspiros,
Amargo-doces em nossas bocas,
Coladas num amplexo sem fim...
Estou na estação terminal...
E o rápido vem à hora!
Na hora certa, afinal!
A tempo de nos amarmos!
Sem tempo limite para acabar...


Espero-te pela tardinha,
Quando o Sol começa a descer,
A caminho do descanso,
Depois de ter nos dado,
Tanto da sua luz e calor!
Trazes-me um pouco mais,
Daquilo que me dás,
Todos os dias, simplesmente...
Por existires e teres cruzado,
Um dia no meu caminho!
Lanchamos, de olhos nos olhos,
Frente a frente, tocando-nos
No peito o sentimento
Que não cansa, antes descansa,
E nos dá a força, para vivr,
E continuar a querer,
Cada vez mais, sonhar...


Espero-te à noitinha,
Depois do jantar, à luz das velas,
Depois do beijo de sobremesa,
Aquele beijo doce mel,
Derretendo calorias imensas,
Acendendo fornalhas intensas...
Na caminha, à luz da candeia,
Tremeluzente, brilham nossos olhos,
De paixão, docemente, incandescente
Teu corpo, enroscado no meu,
Tomando conta de mim,
És minha, sou teu,
Possuímo-nos, docemente,
No principio, e à medida,
Que a noite avança,
Abrimos o ar de nossos pulmões,
E a fornalha aquece, acelerando
A paixão, já de si intensa...
Alagamos os lençóis
Com nosso desejo despejado
Em beijos, catadupas e gemidos,
No cansar nosso de cada noite,
Um cansar que mais que nunca,
Nos descansa, quando o sono,
Toma conta de nós...
Sem sequer darmos conta...
E nossas respirações,
Antes aceleradas,
Tomam o ritmo de duas crianças,
Abraçadas e renascidas,
Num sono de criança,
E sonhamos de novo,
Os sonhos de nossa infância,
Como dois miúdos,
Felizes sem medo do futuro,
Que amanhã, de manhãzinha,
Vem de novo, sorrateiramente,
Ao nosso encontro,
E nos encontra, abraçados
E confiantes...

Aguardo-te

Anda...
Vem beber nos meus lábios
Não digas nada... fica em silêncio
Há um lugar dentro de mim que só existe por ser para ti
Beija-me apenas!
Sabes o que sinto.
Sei o que sentes
Regemo-nos por critérios complicados
E mesmo que o negues sabes
Que estamos por dentro um do outro.
Hoje... Queria-te à minha espera...

E depois... Ah, amor, depois...

Depois fico à espera das tuas palavras, gozando
Este calor que sinto no peito que prova o quão especial
É esta a nossa relação que roda
Da loucura à paixão.